Quem pensa que um detetive particular está acima da lei e de qualquer suspeita, está enganado!
A profissão de detetive particular tem regulamentações como qualquer outra e, inclusive, nada tem a ver com a polícia.
Para entender melhor como funciona essa profissão — e o que um detetive particular pode ou não fazer — é preciso saber o que regulamenta a profissão e o código de ética da mesma.
O código de ética foi elaborado há poucos anos e contempla as seguintes premissas:
-Ser honeste e integro nas negociações com os clientes;
-Preservar o anonimato do cliente;
-Investigar respeitando os ditames legais acerca do trabalho;
-Colaborar com os órgãos governamentais quando necessário;
-Não permitir que clientes queiram agir fora da lei ou sem ética;
-Fornecer todas as informações acerca do trabalho de um detetive particular de forma clara;
-Entre outras condutas.
-Devido a todas essas premissas, primeiramente é importante para quem quer ingressar nessa profissão — ou aqueles que estão buscando contratar esse tipo de serviço — saber que para exercê-la é preciso ter feito um curso de formação. O curso, além de proporcionar a técnica necessária para exercer a profissão da melhor forma, torna o profissional apto a atuar dentro da lei e podendo usufruir dela.
O curso de formação dá noções de direito, de psicologia, tecnologia e outras áreas necessárias ao bom entendimento e atuação na profissão. Reciclagens são necessárias, pois por envolver áreas que estão em constante mudança, à estagnação compromete o bom trabalho do detetive particular.
Uma das questões que mais surgem quando se fala a respeito de detetive particular é a relação com a polícia. É preciso deixar claro que, detetive particular e investigador da polícia são profissões diferentes e por isso o detetive não pode realizar prisões, por exemplo.
Existe sim a possibilidade de que um detetive particular colabore com a polícia em algum caso específico, mas como colocado é colaboração e não vínculo.
O detetive particular atua em investigações particulares movidas pelo interesse e ou desconfiança de um cliente. Para realizar essa investigação o detetive utiliza aparelhos de escuta, câmeras de fotografia e áudio, celular espião, entre vários outros aparatos tecnológicos para conseguir a informação que necessita.
Ele pode ainda se infiltrar em locais, fazer perseguições (seguir o investigado) e fazer o monitoramento do mesmo. Tudo isso com muita discrição e cuidado.
Fonte: Tira Duvidas