Em uma manhã chuvosa, meu telefone toca, era um cliente que vamos chamar de Saulo, ele foi logo me perguntando se eu poderia ir até seu escritório, para conversarmos sobre uma investigação que ele queria realizar, marcamos para às 14h, chegando lá seu Saulo me disse que sua irmã estava com baixo rendimento no serviço, e que era responsável por um setor da diretoria. Vamos chamá-la de Paula (nome fictício). Paula havia conhecido a 3 meses uma pessoa que se chamava Adeilton (nome fictício, meu cliente, na verdade, queria saber quem era ser Adeilton e o que fazia da vida, se era usuário de drogas ou não, pois ele tinha algumas informações nada animadoras, acertamos o serviço, coloquei o rastreador com a função de escuta no veículo de Paula, acertarmos 10 dias de monitoramento. Meu cliente estava muito aflito pois era um empresário bem sucedido, e seu pai era um grande empresário que sempre ajudava a sua única filha, a Paula, inclusive a ajudava à administrar as empresas da família.
Começando o monitoramento, verifiquei que o veículo estava indo em alguns bairros perigosos, então peguei os nomes de ruas e, verifiquei com alguns amigos que em vários desses lugares existiam bocas de fumo. Mas o que fazia uma moça de família nobre ir à lugares assim, pensei comigo, será que o Adeilton está indo sozinho nesses lugares? Verifiquei através da escuta que Paula estava junto no veiculo, de posse do nome completo do sindicado, verifiquei que ele não era habilitado, e sempre que eu estava fazendo as filmagens, ela aparecia no volante, confirmando o levantamento feito. Localizei o endereço do investigado (estava localizado em um dos bairros daquela rota indicada pelo rastreador). Coletei informações sobre o sindicado e constatei que era usuário de maconha, e que era frequentador de uma daquelas boca de fumo, sua mãe havia ido embora para outro país, no qual ele ia uma vez por ano, e sempre trazia consigo alguns entorpecentes, confirmado através da escuta do rastreador. Num domingo eles foram ao show em uma casa noturna, fui até lá e verifiquei que estavam com alguns amigos que foram reconhecidos pelo meu cliente como suspeitos também de usarem drogas. Passando 1 hora de show, verifiquei que acenderam alguns cigarros de maconha, tanto Paula como Adailton, fizeram a roda entre amigos, passando o entorpecente de um para o outro, saí de lá com a gravação daquela cena, pois eu sabia a importância daquelas imagens, meu cliente precisava de provas, para tomar providências.
No dia seguinte, nos encontramos e falei para ele do ocorrido, ele me pediu que eu fosse até seu escritório, mesmo faltando 3 dias para encerrar o trabalho, meu cliente foi às lágrimas ao ver aquelas imagens, e disse se eu tinha como colocar câmeras com vídeo e áudio no veiculo de Paula, falei que sim, ele me disse que o pai dele iria tomar o veiculo que era emprestado para Paula, pedi um prazo de 48 horas para a instalação do equipamento, levamos o veiculo para uma casa de praia e executamos com sucesso a instalação, depois dos 15 dias fomos extrair as imagens e constamos tudo que já sabíamos mais agora com vídeos e áudios comprometedores, não havia mais como Paula negar, mas ela não queria abrir mão, segundo ela, o rapaz era o grande amor de sua vida, o pai começou a cortar as regalias que dava a ela, Paula ameaçou ir embora para outro país, mas a família conseguiu contornar a situação, terminado o trabalho, meu cliente agradeceu, e eu nunca mais o vi, mas tenho a certeza que realizei mais um caso de sucesso.
Saudações, Detetive Melo, São Luís-MA.
Todos os personagens envolvidos neste caso possuem nomes fictícios, para assim preservarmos a identidade das pessoas envolvidas.